Pep Guardiola: Quem seduz mais? Manchester City, Manchester United ou Chelsea?

Pep Guardiola é, indiscutivelmente, o melhor técnico do mundo. Conseguiu marcar época no Barcelona, recheando a coleção de títulos e com um futebol que encantou, e está em sua terceira temporada no Bayern de Munique, também conquistando títulos e com um futebol muito atraente. Neste domingo, as especulações foram confirmadas e o clube alemão anunciou que Guardiola não continuará na próxima temporada e contratou Carlo Ancelotti para o seu lugar. A pergunta que fica, então, é: o que quer Guardiola a partir de agora?

Há pelo menos três fortes candidatos a contratá-lo, todos na Inglaterra, mas com situações completamente diferentes entre si. O Manchester City é o mais falado, até por ter sido citado no livro que fala sobre o treinador, “Guardiola Confidencial”. O Manchester United, por sua vez, tinha Guardiola como primeira opção para substituir o lendário Alex Ferguson, em 2013. Além dos dois, o Chelsea também tem Guardiola como um sonho antigo do seu dono, Roman Abramovich, ainda mais com a demissão de Mourinho e a contratação de Guus Hiddink como técnico interino até o final da temporada.

Citamos os três ingleses porque são times que já quiseram Guardiola e, mais do que isso, possuem capacidade financeira para pagar salários no patamar que ele recebe. Times da Itália ou da França não teriam a mesma força financeira e dificilmente ofereceriam a ele um time capaz de ser tão dominante quanto foram seu Barcelona e seu Bayern. Por isso, os ingleses são favoritos. Cada um dos clubes, porém, oferece um desafio e uma estrutura muito diferentes entre si.

Manchester City
O time é o mais falado como destino de Guardiola e não é por acaso. O CEO do clube é Ferran Soriano, ex-dirigente do Barcelona, com quem Guardiola trabalhou enquanto foi técnico do time B. Ele não chegou a trabalhar com Guardiola no time principal, porque Soriano saiu justamente quando o técnico assumiu a equipe principal, mas a ligação entre os dois existe e não é de hoje.

Além de Soriano, há também Txiki Begiristain, ex-atacante do Barcelona, que jogou com Guardiola no clube, e que atualmente é diretor de futebol do Manchester City. Antes disso, foi diretor do Barcelona, trabalhando diretamente com Guardiola por dois anos. Tem, portanto, experiência junto ao técnico.

Os dois espanhóis são os principais trunfos do Manchester City para convencer Guardiola a assumir o time a partir da próxima temporada. Com os dois, Guardiola sabe o que vai encontrar, sabe que terá um projeto de quem acredita nele e com uma gestão muito parecida com a que tinha no Barcelona.

Terá a missão de fazer, no Manchester City, o que fez no Barcelona: misturar as grandes estrelas com as revelações das categorias de base. O clube inglês ainda não conseguiu fazer bem isso, apesar dos fortes investimentos na formação de jogadores. Irão esperar, no City, que o time seja finalmente competitivo na Champions League e continue sendo um dos times mais fortes da Inglaterra, brigando pelo título em todas as temporadas. Parece ser o projeto mais pronto para Guardiola assumir.

Manchester United
Há também a chance de assumir o Manchester United. Se o City oferece uma estrutura familiar a Guardiola, o Manchester United, rival de cidade, oferece a tradição de um clube que tem a estrutura para ser um dos melhores do mundo, com alcance e com o apelo que tem. É, aliás, o único clube inglês atualmente com alcance mundial, por tudo que representa e com tudo que se tornou nos últimos 30 anos.

Substituir Alex Ferguson é algo que seria tentador a qualquer treinador do mundo e certamente ir para o clube ainda é algo atraente. Ainda mais porque David Moyes e Louis van Gaal não chegaram nem perto de ser o que a diretoria esperava deles. Por isso, terá muito mais paciência dos dirigentes e torcedores. Qualquer coisa que ele fizer tende a ser melhor do que os seus antecessores.

Além disso, diferente dos rivais na busca por sua contratação, o técnico tem poderes maiores no clube. Alex Ferguson deixou esse legado. Jogadores e nem mesmo dirigentes têm tanta força quanto quem comanda o time. Teria poder para fazer o que quiser e a estrutura do clube faria com que suas decisões fossem aplicadas.

No Manchester United, os objetivos também seriam formar um time que jogue melhor, jogue bonito, mas que também volte a brigar pelo título. A diferença em relação ao Manchester City é que há menos jogadores estelares, o time está muito menos pronto e seria preciso uma reformulação bem maior. Mesmo que o clube não seja de milionários gastões como é o caso do Manchester City e do Chelsea, há um talão de cheques quase ilimitado. Poderia moldar o time ao seu estilo vendendo e comprando quem achar que deve.

Das três opções, o Manchester United é o único que tem tamanho parecido com os outros dois clubes que ele treinou, Barcelona e Bayern de Munique. Os outros dois são clubes fortes e ricos, mas não têm o mesmo tamanho e força internacional que os Red Devils.

Chelsea
A demissão de José Mourinho abriu uma brecha. Quem será o técnico dos Blues na próxima temporada? Guus Hiddink chegou para preencher a lacuna até o final da temporada, mas ele dificilmente fica mais do que isso. É exatamente aí que entra Guardiola. Com o espanhol no mercado, Roman Abramovich pode retomar um sonho antigo de contar com o trabalho do técnico no clube.

A primeira vantagem é o elenco. O do Chelsea é, atualmente, mais forte do que o Manchester United, embora seja similar, em qualidade ao Manchester City. A vantagem é que o Chelsea possui uma estrutura melhor, seja em centro de treinamento, seja em formação de jogadores. Se o sonho do City é formar jogadores, o Chelsea tem um outro problema: aproveitá-los no time principal.

Abramovich tem gastado menos do que nas últimas temporadas, mas não seria difícil convencê-lo a uma contratação para agradar o novo técnico. O problema é lidar com um dono que influencia diretamente no futebol. Não se fala em diretor de futebol ou CEO do Chelsea, embora ambos os cargos existam. Abramovich está sempre no estádio e gosta de ter uma relação próxima com técnicos e até jogadores.

Por fim, Guardiola teria que enfrentar um vestiário que é sempre um desafio. No Chelsea, talvez por essa relação próxima com quem assina os cheques, os jogadores parecem ter muito mais força do que em outros clubes. Ou, ao menos, mais voz. Nem mesmo Mourinho, queridinho da torcida, de Abramovich e de alguns jogadores, como John Terry, capitão do time, resistiu a um vestiário dividido. Gerir os talentos e os egos, no Chelsea, é um desafio acima da média. Algo que Guardiola não terá tanto problema em outros times.

Guardiola têm muitas opções para o seu futuro. Por enquanto, nada está definido e o Manchester City continua sendo o favorito a contratá-lo. Mas as diferenças de cada um dos times pode se tornar um atrativo que desafie Guardiola. E o técnico catalão certamente gosta de desafios. É esperar para ver quem conseguirá levar o melhor técnico do mundo.

Saiu uma noticia no Globo Esporte que ele está bem perto de assinar com o Manchester City, porém o Chelsea fará de tudo e mais um pouco para ter ele como treinador da equipe.

Mas independente de qual dos dois ele aceite treinar (Man City ou Chelsea), aposto que esse clube finalmente se tornara um grande da Inglaterra.

Sinceramente nos três times seria espetacular,a BPl já é louca sem ele,imagina com ele.
Mas gostaria de ver ele no MCI,com ele certamente o MCI ia lutar por champions,seria loco ver o Pep e o City levantado a champions na 2016/2017 não acha?
Abraçaum