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Soccer Bowl: Uma seleção com 11 boleiros que jogaram na NFL.

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Soccer Bowl: Uma seleção com 11 boleiros que jogaram na NFL. Empty Soccer Bowl: Uma seleção com 11 boleiros que jogaram na NFL.

Mensagem  Leonardo Eriksen 7/2/2016, 7:58 pm

As origens das modalidades são as mesmas. Porém, o futebol americano seguiu por um caminho bastante diferente do “nosso” futebol. Os pés, na verdade, são um instrumento excepcional no badalado jogo do norte do continente. Mas, ainda assim, o esporte costuma atrair os praticantes da bola redonda. Diante dos milionários contratos que a NFL garante, não é raro ver um ex-futebolista se aventurando com a bola oval.

O nome mais célebre do “soccer” a tentar sorte no futebol americano foi Tony Meola. O folclórico goleiro da seleção americana, com três Copas do Mundo no currículo, chegou a fazer testes como kicker do New York Jets logo depois de seu maior sucesso, o Mundial de 1994. Entretanto, a sessão com o técnico Pete Carroll acabou filmada por dezenas de câmeras, em uma experiência que o próprio arqueiro classificou como “mais tensa do que jogar a Copa”. A mudança de modalidade não vingou e Meola seguiu usando luvas na recém-criada MLS. Além disso, uma das histórias mais propagadas no Brasil é sobre o interesse do Tampa Bay Buccaneers no veteraníssimo Adhemar, em 2006, o que acabou não indo para frente.

De qualquer maneira, vários jogadores de futebol conseguiram ter sucesso na NFL, e alguns até conseguiram conquistar o Super Bowl. Abaixo, recontamos a trajetória de 11 desses boleiros que se tornaram kickers. E, obviamente, o Brasil também aparece nesta história. Confira:

Horst Mühlmann
Com passagem pela base do Borussia Dortmund, o alemão era o goleiro titular do Schalke 04 na primeira edição da Bundesliga, em 1963/64. Foram quatro anos nos Azuis Reais, até passar a defender o Spurs Kansas City, da NASL, principal liga de futebol do país até a década de 1980. No ano seguinte, já estava atuando como kicker do Kansas City Chiefs. Sua franquia mais marcante foi o Cincinnati Bengals.

Bobby Howfield
O atacante inglês rodou por diversos clubes medianos de seu país, incluindo Fulham, Watford e Millwall. Já no fim da carreira, atuou por um ano nos Estados Unidos, pela ISL, liga secundária do país. O suficiente para que seu chute forte ficasse famoso e fosse convidado a se juntar à NFL. Teve contrato com a liga por seis anos, de 1968 a 1974, defendendo Denver Broncos e New York Jets.

Toni Fritsch
Nascido na Áustria, o atacante fez carreira no Rapid Viena, pelo qual foi tricampeão nacional. O sucesso no clube o levou à seleção, fazendo história ao marcar dois gols na vitória por 3 a 2 sobre a Inglaterra, em 1965 – depois disso, passou a ser conhecido como Toni Wembley. Técnico do Dallas Cowboys, Tom Landry estava à procura de jogadores com chute forte quando conheceu Fritsch, em 1971. No ano seguinte, faturou o Super Bowl.

Toni Linhart
Linhart seguiu os passos de Fritsch, seu compatriota. O defensor era destaque do Wiener durante a década de 1960 e disputou seis partidas pela seleção – ficando famoso por uma confusão com Dennis Law durante amistoso contra a Escócia. Em 1972, foi convidado a atuar pelo New Orleans Saints, antes de seguir ao Baltimore Colts, que o levou ao Pro Bowl de 1976.

Matt e Chris Bahr
São filhos de Walter Bahr, meio-campista da seleção americana na Copa de 1950 e autor da assistência para Joe Gaetjens, na histórica vitória por 1 a 0 sobre a Inglaterra. Ambos atuaram na NASL, sendo que Chris foi o ‘Calouro do Ano’ em 1975. Entretanto, os dois optaram pela NFL com poucos anos de futebol. Chris conquistou dois Super Bowls pelos Raiders, enquanto Matt tem um pelos Steelers e outros pelos Giants – quando fez os pontos decisivos.

Tim Mazzetti
Um dos “mais brasileiros” que já passaram pela NFL, Mazzetti nasceu nos EUA, mas mudou-se para São Paulo aos dois anos. Quase passou pelas categorias de base do Corinthians durante a adolescência, mas preferiu estudar em seu país de origem. Conciliou os dois esportes na universidade e foi draftado pelo Atlanta Falcons, onde jogou por duas temporadas.

Gary Anderson
Lenda da NFL, é considerado um dos melhores kickers das décadas de 1980 e 1990. O sul-africano é filho de um ex-jogador e chegou a mudar-se para a Europa para tentar a carreira no futebol. Depois, migrou para os Estados Unidos, praticando os dois esportes na universidade. No entanto, o talento maior com a bola oval pesou e foi draftado pelo Pittsburgh Steelers.

Martin Gramática

O futebol argentino teve um campeão do Super Bowl em 2003, pelo Tampa Bay Buccaneers. Nascido em Buenos Aires, o torcedor do Boca Juniors fez fama ao celebrar seus field goals como se fossem tentos na Bombonera. Mudou-se aos EUA na infância e, do soccer, migrou para o futebol americano. Maradoniano, vestia a 10 na universidade e disse certa vez que “sonhava em ser uma estrela como El Pibe”. Seus dois irmãos mais novos também são kickers.

Sebastian Janikowski

Dono de um dos chutes mais potentes da história da NFL, o jogador do Oakland Raiders é filho de Henryk Janikowski, ex-futebolista que soma três jogos pela seleção polonesa. Sebastian seguiu seus passos e chegou a ser convocado para Polônia Sub-17. Pouco depois, mudou-se aos EUA. Praticava futebol no colégio, mas não demorou a virar kicker. Em 2000, tornou-se apenas o terceiro de sua posição na história a ser escolhido na primeira rodada do draft.

Cairo Santos
Lógico que a gente não ia se esquecer do primeiro brasileiro a integrar a NFL. Nascido em Limeira, Cairo cresceu em Brasília. E, na capital federal, moldou o seu gosto pela bola redonda. Torcedor do Flamengo, o garoto se mudou aos Estados Unidos quando tinha 15 anos, sonhando com uma chance no “soccer”. Entretanto, quando buscava uma bolsa de estudos, entrou em contato com o futebol americano, que o ajudou a se estabilizar no país. Após surgir como um dos melhores kickers no esporte universitário, foi draftado pelo Kansas City Chiefs – mas sem se esquecer da antiga paixão.
Leonardo Eriksen
 
 
Leonardo Eriksen
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